Sabemos que o consumo de drogas lícitas e ilícitas (substâncias psicoativas) é um fenômeno que acompanha a civilização, ou seja, sempre existiu. Nas épocas remotas, as drogas sempre foram utilizadas em rituais religiosos ou místicos, ou ainda, mais recentemente em movimentos socioculturais. A característica de uso de droga hoje em dia – direta ou indiretamente – envolve a sociedade, as pessoas que têm como característica uma dificuldade em sua identidade, em sua maioria, para que a família, amigos, colegas de trabalho o vejam com outros olhos e, em alguns casos, até pode ser um ato de protesto e autoaceitação, que pode levar o individuo a desenvolver o uso intenso de alguma droga e consequentemente o torna um dependente químico. “Ausência do vínculo afetivo nas relações familiares é a principal consequência no uso de drogas.

 

O vínculo é o atributo principal para a caracterização do conceito família. Pais precisam assumir o respectivo papel social, a educação de um filho não pode ser delegada. Não há como se falar em amor, sem que haja investimento de tempo, filhos precisam de pais presentes, a prioridade será sempre o filho. O trabalho, o social, o namorado, o marido entre outras coisas, são de extrema importância, mas nunca poderão sobrepor à família e aos filhos. Amar significa primar pelo bem incondicional do outro, ainda que nos custe a difícil missão da palavra não. Uma dose diária de frustração formará homens e mulheres seguros, responsáveis e socialmente aceitos. Os criadores de príncipes e princesas não estão habilitados à administração da frustração”, enfatiza Patrícia Bueno Bezerra, psicóloga da Clínica Paraíso. Para o Orientador em Dependência Química da Clínica Paraíso, Samir José Franzin, “estamos em meio a uma sociedade consumista e descartável, onde o jovem se depara com movimento do ‘aqui e agora’. Prazer e resultado imediato,  impulsividade e a ansiedade acabam se tornando algumas das características reais que o jovem acaba criando em sua própria cultura do ‘aqui e agora’”.

Significa mais do que viver intensamente o instante para, em seguida, jogar fora não só os bens consumidos, mas também, descartar valores, família, relacionamento, lugares e pessoas perdendo totalmente sua identidade no modo de agir e de ser. Após o inicio do uso de drogas em sua vida o jovem se depara com uma identidade distorcida não dando mais valor a família, religião, pessoas, trabalho, procurando apenas viver intensamente o uso de drogas tornando-se descartável para uma sociedade. Em virtude da inserção da droga no nosso cotidiano, juntamente com a problemática social, existem várias intervenções terapêuticas para auxiliar esses jovens como: Terapia Cognitiva Comportamental, Programa de Neurolinguística, a Farmacoterapia no tratamento da dependência química e suas comorbidades, possibilitando assim um tratamento eficaz, comenta a Sonia Regina Solano Paes Breda, psicóloga Especialista em Dependência Química da Clínica Paraíso. Angelo Durandes, diretor da clínica Paraíso, acredita na recuperação de qualquer pessoa pelo simples motivo do ser humano ser capaz de superar qualquer dificuldade. Essa crença está alicerçada em 20 anos de trabalho, com resultados satisfatórios, na recuperação de pessoas. No próximo dia 8 de julho, Angelo Durandes completa duas décadas de ajuda às famílias e no resgate de pessoas que estavam mergulhadas na dependência química.

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