Foto: Divulgação

O talento do brasileiro com a bola nos pés é inegável, um espetáculo que já atraia multidões desde o começo dos anos 10.  O fanatismo pelo esporte, sua popularidade na mídia e no cotidiano dos torcedores alimentaram tanto a sua prática, que hoje o Brasil possui cinco campeonatos a nível nacional, fora os realizados em cada estado, com cerca de 380 jogos por competição.

Um estudo idealizado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e realizado pela consultoria EY, apontou que o futebol movimenta um total de R$ 52,9 bilhões na economia do País, o que representa 0,72% do total do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, mostrando que R$ 37,8 milhões são de efeitos indiretos.

Podemos levar em consideração como efeito indireto, por exemplo, o aumento de consumo nos bares em épocas de campeonatos. Segundo a análise do Mercado De Consumo Do Futebol Brasileiro, realizado pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), apenas 3,9% dos torcedores frequentam estádios. No ano passado, o Campeonato Brasileiro teve a melhor média de público em 36 anos, com 20 mil torcedores pagantes por partida.

No Brasil, em média 25,7 milhões de pessoas acompanham as partidas pela TV. Para a Franquia Salomé Bar, com bares em sete estados do Brasil, sendo um dos pontos de encontro para os fãs do esporte, há um aumento de 20% nas vendas com o início dos campeonatos Brasileirão e Copa do Brasil e também dos sul-americanos como a Libertadores e Copa Sul-Americana.

Northon Braguin, gerente geral do Salomé Bar Matriz, situado em Sorocaba/SP, comenta que os jogos que envolvem os quatro principais times do Estado de São Paulo, Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos, são os que mais movimentam as vendas.

“No Salomé Bar Matriz os clientes não perdem nenhum jogo dos campeonatos envolvendo os quatro times citados. Geralmente, eles vêm com a galera e se divertem antes, durante e mesmo após o fim das partidas”, reafirma Northon.

Segundo Braguin, nos dias de clássicos ou finais de campeonato, é preciso reforçar a equipe para atender a demanda, já que o bar tem 100% de ocupação e procuras por reservas, gerando assim mais empregos na região.

Além do futebol, o UFC (Ultimate Fighting Championship), campeonato mundial de luta, tem sido o segundo esporte a movimentar a economia da franquia, em terceiro o Super Bowl, a grande final do campeonato da NFL (National Football League).

O gerente geral explica, ainda, que o Salomé Bar Matriz possui uma estrutura de telões e TV’s pensada para que o cliente possa sair da sua mesa, ir até a calçada ou ao banheiro, sem perder nenhum lance, já que até dentro dos toaletes há TV’s com transmissão ao vivo dos jogos.

“Cada um dos nossos franqueados é responsável por sua estrutura. O bar da Matriz, por exemplo, possui uma diferenciada, porém, toda a franquia do Salomé Bar presa pelo conforto dos torcedores e possui TV’s para transmitir aos jogos em tempo real”, explica Northon.

Há três unidades do Salomé Bar na Região Metropolitana de Sorocaba: Salomé Bar Santa Rosália, situado na Av. Pereira da Silva, 1518, no bairro Jardim Santa Rosália; Salomé Bar Boituva, localizado na Rua Expedicionário Souza Filho, 80, no bairro Jardim Primavera, na cidade de Boituva; e o Salomé Bar Matriz se encontra na Rua Indianópolis, 120, no bairro Jardim Paulistano em Sorocaba; mas, em breve, a cidade vai receber mais uma unidade da franquia, no bairro Jardim Astro.

Cerveja é proibida nos estádios

Outro fator que pode ser decisivo para o torcedor na hora de escolher onde irá torcer é o consumo de bebidas alcoólicas, já que elas são proibidas nas arenas paulistas desde 1996, em um raio de até 200 metros das entradas dos estádios.

No ano passado, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou a PL que autorizava a venda de bebidas alcoólicas nos estádios. Porém, segundo o entendimento da Procuradoria Geral do Estado, a liberação da comercialização ia contra o Estatuto do Torcedor e Lei Federal, portanto a vetaram.

Rio Grande do Sul e Minas Gerais também possuem projetos de lei para liberar a venda de bebidas alcoólicas. Já em outras cidades, como Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Mato Grosso, o consumo de cervejas é liberado dentro das arenas.

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