Suor excessivo pode afetar a qualidade de vida de muitas pessoas; veja como tratar

Problema afeta cerca de 10% da população brasileira, mas apenas 29% desse grupo procura ajuda médica.

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Você já ouviu falar de hiperidrose? O nome pode ser diferente, mas a condição é comum entre os brasileiros. Segundo um estudo feito pelo Instituto Ipsos, o problema atinge pelo menos 10% da população brasileira, sendo que apenas 29% desse grupo procura auxílio médico.

A doença é caracterizada pelo suor excessivo e afeta a qualidade de vida de muitas pessoas. Mãos, pés, axilas e outras regiões podem ser atingidas pelo problema e provocar um certo desconforto. Em alguns casos, suor excessivo faz a pessoa ter a famosa “pizza” debaixo dos braços, o que pode causar certo constrangimento.

“É uma doença de grande impacto social e emocional. Muitas pessoas podem ter vergonha de sair de casa ou praticar exercícios físicos pela condição. É importante falar que nem todo suor é transpiração em excesso. Se a pessoa fazer atividade física, é natural que ela sue mais do que se tivesse parada”, explica Prof.ª Dra. Matilde Sposito, médica fisiatra especialista em bloqueios neuroquímicos.

Matilde comenta que apesar da doença não ter uma cura, tem controle e tratamento tanto clínico como cirúrgico. Existem também algumas medidas eficazes disponíveis para controlar o problema e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Controle do suor excessivo

O suor é um mecanismo que o nosso corpo tem para equilibrar a temperatura. Ou seja, quando transpiramos, é uma forma do organismo se livrar do excesso de calor produzido com esforço muscular

Mas, se perceber que está suando muito quando em momentos em que não há uma justificativa, em uma sala com ar condicionado, por exemplo, é o sinal de alerta para procurar o médico.

“O suor excessivo pode afetar qualquer idade. Deve-se procurar um médico quando o excesso de sudoração (suor) atrapalhar as atividades de vida diária e de vida pessoal”, enfatiza a médica especialista.

A hiperidrose é classificada em dois tipos: primária ou secundária, que são diferenciadas para ajudar no diagnóstico e no tratamento.

A hiperidrose primária é chamada de idiopática. Ela acontece sem causa específica onde há a maior concentração de glândulas de suor como as mãos, pés, cabeça e axilas. A hiperidrose secundária é o suor generalizado, mesmo em partes mais improváveis do corpo, podendo surgir por hereditariedade ou desenvolvida ao longo da vida.

Em certos casos a hiperidrose pode surgir como consequência de outras doenças, transtornos neurológicos ou efeito colateral.

Tratamento

Dra. Matilde comenta que o primeiro a se fazer é o diagnóstico preciso da doença, além das suas causas que podem ser temporárias ou definitivas e tratar a causa sempre que possível.

“Se for idiopática temos que considerar a região afetada, o volume suado e o impacto causado para indicar o melhor tratamento”, diz.

A hiperidrose se agrava na vigência de fatores emocionais, mas também pode estar relacionada com outros fatores físicos, patológicos, mentais e químicos. A médica fisiatra explica que há alguns tratamentos disponíveis.

“A toxina botulínica aplicada nas regiões de aumento de sudoração é padrão ouro, mas também existem tratamentos cirúrgicos”, conclui.

As intervenções cirúrgicas podem envolver a retirada das glândulas sudoríparas em alguma região. Pode ser recomendado ao paciente o uso de antitranspirantes com cloreto de alumínio que ajudam a controlar o suor excessivo.

Saiba mais sobre a Fisiatria

A fisiatria é um ramo da medicina que previne ou trata doenças causadoras de limitações físicas ou (e) dores crônicas. O médico dessa especialidade é responsável por cuidar da funcionalidade do seu paciente para oferecê-lo melhor qualidade de vida.

Saiba mais em: www.dramatildesposito.com.br; nas redes sociais @dramatildesposito ou ligue para: (15) 3229-0202 ou WhatsApp (15) 98812-2958. O consultório da Prof.ª Dra. Matilde Sposito fica localizado na clínica Ápice Medicina Integrada, situada na Rua Eulália Silva, 214, no Jardim Faculdade, em Sorocaba/SP.

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