Desafios contra a violência das Pessoas com Deficiência: Um Caminho para a Igualdade e Respeito

Essa violação dos direitos humanos afeta milhões de indivíduos, comprometendo sua integridade física, emocional e social

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A violência contra pessoas com deficiência é uma triste realidade que muitas vezes passa despercebida em nossa sociedade. Segundo dados divulgados no relatório do Atlas da Violência em 2019, ocorreram 7.613 casos do problema no Brasil, o que equivale a quase um registro por hora.

Essa forma de violação dos direitos humanos afeta milhões de indivíduos pelo Brasil, comprometendo sua integridade física, emocional e social. A Prof.ª Dra. Matilde Sposito, médica fisiatra especialista em bloqueios neuroquímicos, atende pacientes com algum tipo de deficiência física em seu consultório. Ela explica quais sinais de alerta os profissionais de saúde devem procurar para identificar sinais de agressão.

“A violência doméstica e urbana atinge todos nós. As pessoas com deficiência podem ter mais dificuldade para se defender. Essas violações podem ser identificadas pela introversão, marcas corporais, choro fácil, dificuldade para se expressar.  Tudo isso deve ser visto sempre como alerta”, enfatiza.

Dr. Matilde explica que muitas vezes o agressor doméstico não esconde seu descontentamento e a dificuldade para lidar com as situações corriqueiras que a pessoa com deficiência exige. “Muitas vezes, as agressões verbais são proferidas durante o atendimento médico e/ou terapêutico, a falta de paciência do agressor potência é outro sinal importante”, diz.

Tipos de violência

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a violência é o uso intencional da força ou poder em uma forma de ameaça ou efetivamente, contra si, outra pessoa ou grupo ou comunidade, que ocasiona ou tem grandes probabilidades de ocasionar lesão, morte, dano psíquico, alterações do desenvolvimento ou privações.

Ou seja, a violência contra pessoa com deficiência pode acontecer de várias formas, desde física (uma atitude que agride a integridade ou a saúde) até psicológica (desrespeito, destinada a controlar ações, comportamentos, crenças e decisões da pessoa).

“Além de políticas públicas adequadas, é fundamental investir em programas de prevenção, capacitação e suporte às vítimas. É necessário ter reuniões entre a assistente social e psicólogos orientando os outros profissionais envolvidos no tratamento. Precisamos entender o contexto para poder tomar alguma medida efetiva dentro das normas e regras vigentes”, comenta Matilde.

A importância da conscientização

A conscientização desempenha um papel fundamental na luta contra a violência direcionada a pessoas com deficiência. O conhecimento e compreensão sobre o problema pode aumentar ao promover ações efetivas que garantam a segurança e os direitos das pessoas com deficiência.

“A conscientização tem sido cada vez melhor e projetos têm sido feitos no sentido de melhorar a vida da pessoa com deficiência. Busco sempre incentivar meus pacientes para não abandonarem os tratamentos e acompanhamentos médicos. Também os encorajo que lutem sempre pela inclusão social, pois isso trará cada vez mais qualidade de vida e respeito”, diz.

 A fisiatria é a especialidade médica que se dedica integralmente à pessoa com deficiência do diagnóstico ao prognóstico, passando por todas as etapas do tratamento em equipe multidisciplinar. Isso significa tratamentos especializados desde o diagnóstico, além de prestar suporte em caso de outras doenças comuns na população.

“Toda PcD tem direito a avaliação funcional e de reabilitação. Após isso, os médicos verificam a necessidade de órteses e próteses ou outros tratamentos. Por isso, procure ajuda e não negligencie o preconceito”, completa a fisiatra.


Saiba mais sobre a Fisiatria

É a especialidade médica que estuda a funcionalidade do corpo e se dedica à prevenção, diagnóstico e tratamento de distúrbios relacionados às deficiências físicas. Promove a saúde por meio da prevenção da incapacidade motora, da avaliação e reabilitação de indivíduos incapacitados por dor, doença ou lesão e do tratamento por medidas físicas e procedimentos médicos.

Saiba mais em: www.dramatildesposito.com.br; nas redes sociais @dramatildesposito ou ligue para: (15) 3229-0202 ou WhatsApp (15) 98812-2958. O consultório da Prof.ª Dra. Matilde Sposito fica localizado na clínica Ápice Medicina Integrada, situada na Rua Eulália Silva, 214, no Jardim Faculdade, em Sorocaba/SP.

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