Dr. Arthur Barros cirurgião plástico, membro das principais Sociedade Médicas nacionais e internacionais.

À medida que a medicina avança, novas tecnologias e procedimentos, cada vez menos invasivos, vão ganhando seu espaço e novos adeptos. Especificamente sobre transplante capilar, cerca de 85% dos procedimentos são realizados em homens, enquanto, apenas, 15% são realizados em mulheres, apontam dados da Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS). Atualmente, há uma nova técnica bastante promissora e eficaz para o transplante capilar: a FUE.

Chamada de Follicular Unit Extraction, ou Extração de Unidade Folicular, em português, a técnica é tão inovadora e eficaz que deixa como cicatriz nada mais do que pequenos pontos puntiformes quase imperceptíveis. “A diferença desta técnica para a convencional é que, agora, apenas as unidades foliculares são retiradas do paciente. Além de uma recuperação mais rápida, não há marcas aparentes na região doadora, pois são feitas incisões muito pequenas”, explica Dr. Arthur Barros cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS) e da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS).

Em um País com cerca de 42 milhões de pessoas com leve, moderada ou avançada calvície, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cabelo (SBC), a procura pelo transplante capilar cresce a passos largos. “Estamos falando de um procedimento minimamente invasivo, que não requer internação e oferece uma recuperação e resultados mais naturais e com menor agressão ao couro cabeludo, isso justifica a alta demanda”, explica.

A técnica FUE
De acordo com o médico especialista, este tipo de transplante capilar consiste na técnica fio a fio. Para isso, são feitas pequenas incisões, de 0,8 a 1 milímetro de diâmetro, no couro cabeludo para a retirada individual dos folículos que serão reimplantados nas áreas calvas. O procedimento, realizado em centro cirúrgico especializado, dispensa internação e dura, em média, de seis a oito horas.

A recuperação, segundo o especialista, é muito rápida. “O pós-operatório é mais simples, menos doloroso e incômodo ao paciente, e não necessita de sutura, pois não há pontos a serem retirados. Recomenda-se, apenas, que seja utilizado um shampoo especial para não agredir os folículos. E, em até três meses, o cabelo transplantado já começa a crescer”, finaliza.

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