Consumidor exigente faz com que as grandes redes varejistas se adaptem à demanda

Se você olhou o cardápio do seu restaurante favorito ultimamente, deve ter percebido que as opções veganas e vegetarianas estão cada vez mais abundantes. Compreender o motivo é fácil: segundo um levantamento feito pelo Ibope Inteligência, o ano de 2018 apontou um crescimento recorde, de 75%, de adeptos ao não consumo de carne no País. Em números absolutos, o valor representava, na época, 30 milhões de brasileiros.

Se mudança nos hábitos alimentares já era uma tendência, a pandemia do novo Coronavírus serviu como um “empurrãozinho”. De acordo o estudo NutriNet Brasil, desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Napens/USP), a frequência no consumo de alimentos saudáveis aumentou de 40,2%, para 44,6% logo nos primeiros meses da quarentena. Diante desse cenário, coube às grandes redes supermercadistas avaliarem os estoques para atender essa crescente procura. Uma delas, foi a Rede Bom Lugar.

“A demanda de produtos saudáveis, assim como produtos veganos, vem aumentando nos últimos anos”, salienta Fernanda Cechetti, gerente do Centro de Distribuição da Rede Bom Lugar. “Conforme a procura foi crescendo, nós começamos a ampliar o espaço de gôndola dessas opções”.

Mas além de oferecer uma gama de produtos capazes de atender aos desejos mais exigentes, um dos desafios das redes varejistas é garantir a visibilidade das novas opções e combater um certo preconceito.  “Infelizmente, muita gente ainda acha que a Rede não tem esse mix de produtos diferenciados”, acredita Fernanda. “Por isso, para este ano, nós estamos começando uma ação chamada ‘Tem na Rede’, com o objetivo de divulgar justamente esse novo posicionamento para deixar claro que nós temos essas opções e que elas também são acessíveis ao consumidor”.

As alterações realizadas pela Rede Bom Lugar estão alinhadas com outras instituições do setor. Segundo o levantamento Brasil Trends Foods, o mercado de alimentação saudável cresce, em média, 12,3% e movimenta US$ 35 bilhões por ano no Brasil.

“Muitos proprietários e fornecedores já estão notando a importância de contar com esses produtos. Então, fica cada dia mais fácil você encontrar opções com soja, produtos orgânicos, massas integrais, entre outros”, lista Fernanda. “O futuro, com certeza, é mais saudável e nós vamos contribuir com isso.”

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