Dr. Arnaldo Furman Bordon, médico oftalmologista, chefe do Departamento de Retina e Vítreo do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo

O olho humano é composto por três camadas diferentes, sendo a mais profunda constituída pela retina, uma membrana que faz com que o estímulo luminoso se transforme em estímulo nervoso, enviando-o para o cérebro e permitindo, assim, que as imagens sejam lidas. Essa parte do olho é responsável pela formação das imagens.

É possível afirmar que as doenças que acometem a retina são as causas principais de perda irreversível da visão e, somado a isso, os tratamentos convencionais disponíveis, muitas vezes, não dão conta de suprir as necessidades desses pacientes, comprometendo a qualidade visual dessa parcela da população.

O Banco de Olhos de Sorocaba, que é referência nos tratamentos de diversas patologias oculares, buscando cada vez mais se especializar e proporcionar bem-estar a seus pacientes, investe, mais uma vez, em avançado aparelho. “O novo equipamento adquirido apresenta dois lasers. Um é o de argônio, que passou por uma modernização, e o outro é o laser de micropulso, que é uma novidade”, explica Dr. Arnaldo Furman Bordon, médico oftalmologista, chefe do Departamento de Retina e Vítreo do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo. O aparelho é da fabricante Quantel Medical, modelo EasyRet,

O laser de micropulso é indicado para o tratamento de doenças, como: retinopatia diabética, edema da mácula e retinopatia serosa central, beneficiando, principalmente, pessoas diabéticas, portadoras de hipertensão arterial e altos míopes.

Esse laser, por ser de comprimento de onda amarela, possibilita uma maior aproximação da região central da visão e de outras áreas das estruturas mais profundas da retina, onde os lasers convencionais não conseguem chegar. “Antes do laser de micropulso, os pacientes que apresentavam a doença de serosa central, por exemplo, não tinham muitas alternativas de tratamento. Essa nova tecnologia faz a aplicação com muito pouco dano para a retina e o olho do paciente, promovendo um tratamento seguro, com menos incomodo e menos efeito colateral”, acrescenta o médico especialista.

Já, o laser de argônio, utilizado normalmente para o tratamento das diferentes doenças de retina, também teve sua eficácia melhorada com o equipamento novo. “Esse laser é consagrado na medicina pela sua função médica, mas o que é utilizado agora no BOS tem um diferencial. Graças ao novo aparelho, temos acesso a programas de aplicação que tornam o tratamento muito mais rápido e confortável, adaptando-se a cada paciente. A máquina tem um mecanismo de bloqueio que é ativado caso a pessoa mexa muito os olhos na hora do tratamento, trazendo ainda mais segurança durante a aplicação”, pontua o oftalmologista e chefe do Departamento de Retina e Vítreo do BOS.

Assim, com esses novos recursos, é possível melhorar a agilidade do tratamento e a quantidade de pacientes que podem ser tratados. “A oftalmologia é uma das áreas da medicina que mais se desenvolveu nos últimos 20 ou 30 anos, graças ao conhecimento médico e à tecnologia, que são fundamentais. A tecnologia permite que a gente realize procedimentos com mais segurança e precisão para tratar das doenças oculares, nesse caso as de retina. Além de possibilitar o tratamento de doenças que antes eram impossíveis de serem solucionadas”, finaliza Dr. Arnaldo Bordon.

Mais informações podem ser acessadas pelo site: http://www.bos.org.br/ ou obtidas pelo telefone: (15) 3212-7000. O Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) e o Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) ficam na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emilia.

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